TEXTO 152 – COMO FAZER POLÍTICA DE TURISMO MUNICIPAL COM TANTA ENTIDADE ASSIM? PARTE I. Série SIMTUR por Eduardo Mielke

Toda entidade deve fazer parte do COMTUR? DEFINITIVAMENTE NÃO!!! Se você acha que chamar todo mundo ao COMTUR é a saída para uma criar uma Política de Turismo Municipal eficiente/eficaz, não se engane!! Conselhos inflados, inchados e cheios de siglas só serve para fazer sopa, na falta de pizza. Diante de tantas entidades e daquela pressão de que o turismo impacta 52-xplus500-blaster setores da economia, quem deve fazer parte do conselho de verdade?

Ah! Mas, antes de mais nada, se esta é a sua primeira vez, seja bem vindo ao Blog Gestão & Política de Turismo no Município. Nosso objetivo é ajudar gestores públicos e técnicos para colocar sua Cidade no Mapa do Mercado Turístico e de Eventos. Se já acessou outros textos, obrigado mais uma vez pela confiança. Se gostou, compartilhe e curta. Toda semana tem um novo texto.

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Quanto mais entidades, mais vários pontos de vista. E nada contra pontos de vistas diferentes, nem vá por aí, que esse não é o ponto. Quando mais complexo o debate, mais complexa a solução. Quanto mais complexa a solução, mais difícil de traçar um planejamento estratégico que faça sentido à todos, e exequível dentro de um determinado tempo esperado. E quanto menos sentido, menos comprometimento dos envolvidos. Quanto menos exequível, menos engajamento e menos produtivo o COMTUR será. E menos ele responderá às demandas de um calendário anual de eventos, dos períodos sazonais, etc…

Além disso, tecnicamente falando, lembre-se que Turismo é um somatório de vários serviços complementares, mas que não necessariamente são concordantes entre si. Aliás, unanimidade e desenvolvimento turístico vão juntos até a página 2… Em suma: NUNCA você vai lograr por um longo tempo, e agradar todos os setores. Esqueça. O puxa e afrouxa faz parte, é inerente à atividade turística e precisa ser monitorado com muita atenção. Caso contrário, alguém terá que bater o martelo…

Diante deste cenário, fica fácil para o secretário minar posições e instigar a pulverização daqueles mesmos pontos de vistas. Fica fácil para ele apreciar a discórdia de vaidades e apresentar-se como o poder decisório. Ainda que muitos achem isso legal, acredite… 100% das Cidades que obtiveram êxito o fizeram por intermédio da cooperação/articulação empresarial, onde o poder público veio a reboque, e não ao contrário. Além disso, colocar todo mundo no COMTUR parece até bem legal. Trazer todo mundo soa bacana, inclusivo e democrático, além de ficar bem na foto de capa do jornal, não é mesmo? Politicamente aliás, todo este discurso cai como uma luva na ambição política de qualquer um…

Só que na prática, esse balaio de gatos não resultará em Políticas de Turismo, pois fere o conceito dos 3Cs (Congruência, Consistência e Continuidade). Logo, decisões de quem entra e sai devem ser tomadas. Não há outro caminho. A falta de critério incita a disputa pela disputa, o poder pelo poder, a vaidade e traz um baita retrocesso a qualquer ideia de cooperação e inovação. E é este gasto energético que precisa ser evitado. Então, o que fazer? Quem escolher? Que critério utilizar? Isso tudo você vai ver semana que vem.

Para mais detalhes, dúvidas ou esclarecimentos? Escreva. Curta a fanpage @politicadeturismo ou escreva para emielke@kau.edu.sa

Obrigado pela confiança.

Para quem não me conhece, meu nome é Eduardo Mielke. Desde 2004, meu trabalho  é ajudar você que é gestor Público ou representa uma associação de turismo ou COMTUR. Os textos são para auxiliar/orientar também, aqueles Governos que buscam usar de forma mais inteligente os recursos disponíveis através da cooperação. O que importa mesmo, é a geração de emprego e renda local. O resto é conversa fiada.

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