Em 10.000 anos é a 1a geração nascida 100% na internet. Tem a informação fácil, se relaciona online, mas tem horror em escutar um simples “não>offline”. Mesmo vivendo no seu próprio mundo avatariano, tem convicção de que irão ter sucesso, e que ainda farão a diferença no mundo. Mimados por natureza, o eu eu eu dá azas ao ego sem criptonita. Se acham mesmo! Tanto que pedir ao chefe para que passe um café, para eles, não soa arrogante. Também pudera, né? É só um cafezinho, o que que tem, não é mesmo?
Com 35% da força de trabalho em 2020, informação é o nome desta geração, que de forma geral, não sabe muito o que fazer com ela. Isto pois, para eles, ela sempre esteve aí. E eles sabem onde buscá-la. Quando decidem comprar, já chegam dando “aula” ao próprio vendedor e ao dono. E se informação já não é mais um problema, o que será que resta então para que a seu produto ou serviço se posicione melhor?
Experiência. Experiência e experiência. Isso. De produto e de serviço, desde a motivação do consumo, da venda até uso. Tudo gira entorno disso: agregação de valor (in) tangível. Não é a toa que empreendedores desta geração são responsáveis pela maioria dos bistrôs, micro e pequenos negócios gastronômicos com aquela pegada do local, do artesanal, quase que de bairro mesmo. Dão a letra de que muito provavelmente, restaurantes de centenas de lugares só farão parte da história.
Não é a toa também que a moda do slow food…actions slow tudo…esteja aí, dando cada vez mais valor ao “no fake”, ao real. Será que se trata de uma versão slow da globalização? Não te parece que isto abre inúmeras possibilidades? Mais do que isso, é deste entendimento que o seu negócio sobreviverá! Pense nisso. Mas pense mesmo! É para para pensar.
No mundo millenials, há pouco espaço para escala ou volume, mesmo porque uma experiência é sempre quase única, não é? Não é a toa que multiplicam-se também as ações de marketing dentro da linha brand experience, onde experimentar virou estratégia. Flerta com a possiblidade algum tipo de ganho real para o consumidor, muito além daquele óbvio, do produto em si. Parece que aquela frase pense global e aja local, nunca tenha feito tanto sentido. Mas não como filosofia, mas sim como forma de posicionamento de mercado. Pense nisso, também.
Dúvidas, esclarecimentos? Pergunte!
Abr. Mielke, Dr.