Texto 32 – DICAS DE COMO MONTAR UM ROTEIRO TURÍSTICO BOM DE VENDA! Série SIMTUR, por Eduardo Mielke.

Para que você consiga formatar um bom roteiro turístico para sua cidade, aqui vão duas dicas importantes. Ainda que vários outros aspectos sejam importantes, percebo que muitos produtos turísticos não decolam, simplesmente porque foram feitos sem asas! Então, vamos lá…

Todos aqueles que são bons de venda, o são, quando os acordos foram construídos dentro de uma perspectiva de mercado, e dentro do conceito do “no fake”. Isso!  Valorize sempre o patrimônio da sua terra, o real! É por isso que muitas pessoas vão te visitar.

Primeira dica: Antes de pensar em elaborar um roteiro, pense antes numa coisa: Quem irá vende-lo? Isto quer dizer: Agencias e Operadoras. Identifique as que você e sua equipe acham mais adequadas ao tipo de proposta turística em pauta. E, antes de pensar no roteiro propriamente dito, convide-as para conhecer, tanto os atrativos, como equipamentos. E no final do dia, pergunte se que viram, tem apelo? “Se dá negócio”? Tem qualidade? Quem compraria? E, principalmente, o que precisa ser feito…

Segunda dica: Roteiros ou circuitos devem ser construídos de forma inclusiva e participativa. Até cinco Reuniões de Trabalho (RT) são necessárias. E os assuntos tratados, além daqueles apontados pelos intermediários, devem abordar questões estritamente técnicas: a) Política de Preço – de comissão até validade da mesma, b) Questões operacionais. Todas as conclusões acerca destes temas devem fazer parte de um acordo, ou regimento interno, para casos  da formação de uma associação de turismo.

Evite falar de outros assuntos nas RTs. Objetividade e foco. Pois, mesmo que consiga chegar a um bom acordo, é importante lembrar que a venda do roteiro ainda está por vir. Isto quer dizer, que os conflitos e ajustes só começarão a aparecer depois que o mesmo já estiver em operação. É importante então, conversar sobre possíveis problemas  nas reuniões….  O sucesso da venda depende de uma boa construção participativa entre os envolvidos – pessoas e empresas, sempre com o olhar no, e do mercado.  Isto chama-se “Cooperar para competir”. Pense nisso.

Dúvidas? Escreva!

Um abraço

Mielke, Dr.

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