Texto 25 – PARA OS SECRETÁRIOS DE TURISMO QUE NÃO OLHAM OS C&VB: #VAZA!! Série SIMTUR, por Eduardo Mielke.

Quando fiz parte do executivo da Sectur, o C&VB foi a única entidade que percebi que poderia ser nossa grande parceira na execução de uma Política de Turismo mais inteligente, inclusiva e colaborativa, e que estrategicamente, pudesse nos dar mais alicerce aos projetos e ações. Mesmo que outras entidades se façam presentes no município, como associação de hotéis, de eventos ou de bares e restaurantes, e que são tão importantes quanto, os C&VB tem um grande diferencial.

Sua diversidade de empresas turísticas concentradas numa mesma entidade, facilita a execução de qualquer tipo de atividade, seja ela promocional, evento ou FAMTUR. A gama de serviços (agenciamento de receptivo, transportes, restauração e hospedagem), além de muitos outros associados,  traz muitas vantagens.

Em PRIMEIRO lugar, como ente público, a Secretaria de Turismo passa a executar algo que é seu papel primordial: articulação política e institucional. E não de execução propriamente dito. Mesmo porque, ela não está ali para isso, não é mesmo? O tempo passa ser melhor otimizado, com por exemplo, para olhar convênios federais, agenda com outras secretarias, deputados da base, etc. Em outras palavras, fazer gestão realmente estratégica, desde uma perspectiva estratégica.

SEGUNDO, para o organizador de eventos que chega na sua Cidade, ter contato direto com os empresários locais dá ao evento mais agilidade e dinamismo, sem que necessariamente resultasse em aumento de preços para os realizadores (muito pelo contrário). Lembre-se, tudo que é público é lento e tem sempre um anel para beijar.

TERCEIRO, se o C&VB for 2% esperto, pode oferecer ao organizador um leque mais amplo de negócios turísticos, e não somente com o básico (MH+A&B+ Transporte). Roteiros alternativos e uma agenda social para cônjuge, são exemplos. Com isso, organizadores de eventos se sentem mais acolhidos. Isto impacta diretamente na imagem do município, como alternativa de destino para MICE, = mais competitividade. E com o envolvimento de mais associados, mais deles perceberão o C&VB como uma entidade ganha-ganha, geradora de negócios (novos e interessantes). Pense nisso.

Os C&VB fazem parte do Sistema Municipal de Turismo, método de gestão pública colaborativa. Dado a realidade atual, a utilização do convention bureau, como instrumento de desenvolvimento econômico, é uma das únicas formas da Sectur mostrar resultados mais contundentes. Não se trata de simples parceria, é inclusão dos C&VB no modus operanti da Política Municipal mesmo!! Secretário de Turismo que ainda não percebeu isso, na minha opinião, não sabe o que faz ali. Para ele é cartão vermelho. #vaza!

Dúvidas e esclarecimentos? Pergunte!!

Abraços. Mielke, Dr.

OBSERVAÇÃO – Se na sua cidade há uma associação que congregue vário serviços turísticos, pro exemplo – Associação de Hotéis, Agências e Restaurantes, pense na possibilidade de transformá-la em um C&VB, pois estamos falando da mesma coisa (!).

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