Antes de construir qualquer tipo de relação com o Prefeito, é muito importante você saber que todas as pessoas que estão em posições de liderança no executivo são vaidosas por essência. Nada tenho a opor a este fato. Esta não é a questão, mas sim, o que o grupo do COMTUR fará com esta regra, e sobretudo, como fará o manejo deste adjetivo, na condução dos trabalhos dentro do conselho. E todas as relações dentro deste contexto que falamos, se dão a partir da construção de relacionamentos que começam quando se deixa claro o papel de cada um. Então, vamos lá. Aqui você verá algumas dicas e orientações, que você só encontra aqui no Blog, de como lidar com tudo isso e catapultar o turismo do seu Município.
Ah! Se esta é a sua primeira vez, seja bem-vindo!!! O objetivo aqui é te ajudar a colocar sua Cidade no Mapa do Mercado Turístico e de Eventos. Se gostou, compartilhe e curta!! Muito obrigado pela confiança. E o mais importante, se copiou algum trecho ou fez referência, cite a fonte. Seja ético. 😉
Para começar, saiba também de uma outra coisa. Por mais empoderada que a Iniciativa Privada estiver ou por mais dinâmico que os empresários sejam, o Poder Público sempre será peça fundamental no processo de desenvolvimento turístico sustentável. E isto é verdade por um simples motivo: Ele abre portas que nenhum pequeno ou médio empresário pode abrir. Refiro-me a captação de recursos para qualquer obra de infraestrutura, que via de regra necessita de mais de 6 dígitos. E só o Estado tem as chaves do cofre…
Seguindo nesta mesma linha …a dos números…, o processo desta construção começa justamente por este argumento. Todo Prefeito se apoia naquilo que traz melhores resultados. Isso se traduz naquilo que trará mais Ibope/mais mídia. E resultado é tudo aquilo que é percebido, que vira notícia. Todo o poder público vive em função do que vira manchete. E para que as manchetes surjam, é fundamental que cada peça da engrenagem do SIMTUR consiga desempenhar a sua função. E para tanto, é fundamental que o COMTUR se posicione, e pressione e apoie, no sentido de dar à Secretaria de Turismo (SECTUR) o espaço e tempo necessários para que ela se dedique naquillo que faz parte das suas funções: captação de recursos federais (sobretudo) e a articulação na indução do desenvolvimento turístico. Traga esta discussão ao conselho e não ABRA MÃO deste processo de estabelecimento e manutenção dos papeis de cada um.
Em outras palavras, a base do processo de desenvolvimento está na articulação do COMTUR com os empresários (via C&VB ou Ass. Comercial) para que toda a parte comercial do turismo: captaçao de eventos, elaboraçao de roteiros, e boa parte da promoção turística, fique sob a tutela do empresariado organizado. Assim, retiramos este peso que é, erroneamente, carregado pela SECTUR. Mesmo que está faça parte do conselho, não será ela somente que “baterá o bumbo”. E será a partir deste posicionamento e (re)alocação dos esforços dentro do SIMTUR que este processo de construção com o Prefeito começa e ganhará força com o tempo. E como é um processo, demanda tempo e continuidade, tanto tática-operacional, como institucional do conselho. Lembre-se que é lá a ARENA DE ACORDOS. Na prática, a estratégia deste movimento:
1. Retirará a pressão sobre o Prefeito da venda do turismo do Município;
2. Otimizará e ampliará a equipe à captação de recursos para projetos estruturais e estruturantes, pela SECTUR que terá mais fôlego para se dedicar a este fim;
3. Trará o empresariado (beneficiário do fluxo turístico em 1o grau) para o jogo. E que por consequência, e pela capilaridade e diversidade da oferta, ganha força o processo de promoção turística (turismo e eventos), tanto para o mercado intermediários (B2B), como para a captação do consumidor final (B2C).
4. Com a divisão de responsabilidades, no mínimo dos ganhos tem-se com um aumento qualitativo e substancial do nível das discussões sobre turismo dentro e no Município.
Este 1+2+3+4 = aumento da percepção do Prefeito que a pressão diminui ao mesmo tempo que o fluxo de projetos/recursos aumenta, e de quebra perceberá que tem mais gente trabalhando pelo turismo da Cidade, neste caso os próprios empresários. Fez sentido?
A única condição para que isso aconteça, é que o próprio Secretário de Turismo do seu município saiba lidar com a sua própria vaidade, abrindo ao envolvimento e compartilhamento nas decisões e louros. Mas, também é vital que ele cobre a presença do empresariado e que estes entendam o seu papel. Lembre-de uma coisa: Quando os papeis se misturam, tudo vira breo e ninguém vê nada. Pense nisso.
Espero que a leitura desdes textos te ajudem a olhar para o que interessa e o que dá resultado. Pense nisso. Para mais detalhes, dúvidas ou esclarecimentos? Escreva. Curta a fanpage @politicadeturismo ou escreva para eduardomielke2@gmail.com
Compre o livro do SIMTUR!!! Lá você terá todas as orientações que você precisa para fazer o seu Município decolar!
Obrigado pela confiança e até o próximo texto.
Para quem não me conhece, meu nome é Eduardo Mielke. Neste ano de 2021, completo 20 anos como Professor de Turismo e 17 anos como consultor. Desde 2004, meu trabalho é ajudar você, que é gestor Público ou representa uma associação de turismo ou COMTUR. Os textos são também para orientar Governos que buscam usar de forma mais inteligente os recursos disponíveis através da cooperação. O que importa mesmo, é a geração de emprego e renda local. Turismo é negócio. Turismo é no município. O resto é conversa fiada.